Que coisa estranha é essa
Que me pesa a cabeça e
Me queima o peito?
Que nome tem essa coisa?
Que pensamentos são esses
Que apagam meu sorriso?
Que força é essa que me faz
ficar mudo?
Que coisa é essa que me faz
temer tudo?
Que medo é esse só
me torturando?
Que tortura é essa que vai
destruindo?
Que vida é essa?
Perdida.
Contida.
Sentida.
Sofrida...
Amarga vida!
(Rio de Janeiro, ago/1979)
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